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Relatos de um Professor de Teatro

    Seis, seis horas é o horário fixo, que este professor se levanta da cama, toma

banho, escova os dentes - é importante essa parte de escovar os dentes - pois logo depois

ele coloca o uniforme da sua intuição, se arruma, coloca a máscara, assim ele percebe

se escovou os dentes corretamente, e quando menos espera já é hora de dar aula, nunca

sobra tempo pro café da manhã.

    A sala de aula sempre se encontra com alunos animados e desanimados e é o

dever do professor fazer, com que todos se sintam bem, ele inicia a aula com um

aquecimento, uma galinha maluca, corrida dos bichos, aquecimento que ele planejou

juntamente com os outros professores do polo, logo depois vem os jogos principais que

tem como intuito, desenvolver alguma qualidade nos alunos e perceber as dificuldades,

que cada aluno e aluna possuem, sendo assim ele e os outros professores fazem um

levantamento do que trabalhar naquela turma, para que eles superem as dificuldades, e

assim é feito um planejamento de aula, que deve ser mandado para os superiores,

através de um e-mail, para analisar se metodologia mediada está indo pelo caminho

certo.

    O professor não anda criativo, anda pesado, com um sorriso forçado, ninguém

sabe o que acontece com o professor, mas é o dever dele fazer com que os alunos se

sintam bem e se sintam confiantes dia após dia. O professor segue a mesma rotina sem

tempo para respiro, pois, o importante é fazer os alunos se sentirem bem, é estar

criativo, ser revolucionário... mas como? Se o professor anda pesado, o professor

também precisa se sentir bem, com o tempo os alunos perceberam que o professor

andava pesado, e simplesmente a turma resolveu perguntar para o professor como foi

seu dia? começaram a elogiar suas roupas e seu novo corte de cabelo... O professor

agora não anda mais pesado, o professor se sente importante na função que exerce,

seus alunos o reconheceram como igual, como uma pessoa!


Texto escrito por Wellini Izidre.